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“São as pequenas coisas que trazem grandes transformações”

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“São as pequenas coisas que trazem grandes transformações”

Publicado em 23 de Novembro de 2022 às 18:20

Sofia tem 22 anos e viajou da cidade de Guimarães até à capital para entrar na Universidade Nova de Lisboa. Primeiro em Ciências Musicais, na licenciatura, e depois em Jornalismo, no mestrado, contou com a Bolsa Santander Futuro para passar do sonho para a realidade.


O percurso de Sofia é igual ao de tantos e tantas estudantes: depois do ensino secundário, as oportunidades e as candidaturas ao ensino superior levam-na para Lisboa, a 370 km de casa. Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, enveredou pela licenciatura de Ciências Musicais – uma paixão que vem de tenra idade – e, posteriormente, num mestrado em Jornalismo. Quisemos perceber como se interligam estas duas áreas para Sofia, bem como o papel da bolsa Santander Futuro no seu ensino.

O percurso de Sofia é igual ao de tantos e tantas estudantes: depois do ensino secundário, as oportunidades e as candidaturas ao ensino superior levam-na para Lisboa, a 370 km de casa. Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, enveredou pela licenciatura de Ciências Musicais – uma paixão que vem de tenra idade – e, posteriormente, num mestrado em Jornalismo. Quisemos perceber como se interligam estas duas áreas para Sofia, bem como o papel da bolsa Santander Futuro no seu ensino.


Sou uma pessoa que acredita na meritocracia

Um percurso de sucesso

A paixão pela música vem desde muito jovem, com aulas de piano durante cinco anos, mas fez formação completa em canto, com o 8º grau. Em paralelo, conta- -nos, “gostava muito de escrever”, e assim se determinou o percurso académico em licenciatura e mestrado. O objetivo, resume, é o de “comunicar sobre arte e cultura em geral”, ainda que a música seja “a especialidade máxima”.

Com três irmãos, a vida familiar de Sofia sempre foi agitada, recordando a partilha de elementos essenciais para o percurso escolar, como o computador da mãe que tinham de alternar. Se, durante o ensino secundário, a biblioteca da escola era de visita recorrente, na universidade a necessidade agudizou-se e foi graças à bolsa Santander Futuro que conseguiu “um pé-de-meia” para comprar o portátil, numa altura muito peculiar: a pandemia. Confinada, com ensino à distância e uma licenciatura para concluir, a bolsa permitiu-lhe uma maior folga financeira para redefinir prioridades e investir no futuro. Da adolescência e da partilha com os irmãos, gosta “de ver o copo meio cheio” e acredita que trouxe “o poder de gestão” que ainda hoje a acompanha.


Se fundações como a do Santander têm a possibilidade de ajudar na equidade entre os estudantes, acho que o devem fazer

“São as pequenas coisas que trazem grandes transformações” | Transformar Vidas

Bolsas que mudam vidas

Sofia encontrou as bolsas Santander Futuro por mero acaso, nas redes sociais, e todo o processo “foi fácil e superintuitivo” para a jovem. Um formulário e alguns documentos bastaram para Transformar a vida de Sofia, que acredita em iniciativas como esta para “compensar o fosso inicial entre os estudantes”, permitindo que aspirem “a uma sociedade melhor”.

A estudante de Jornalismo acredita “no mérito, acima de tudo”, e defende o papel da Fundação Santander em ajudar “na equidade entre estudantes”. Defende que, ainda que acredite na meritocracia, este não é um conceito linear: “Se as pessoas não partem do mesmo local, não se pode esperar que cheguem ao mesmo local.” No seu caso em particular, a bolsa “deu uma folga financeira, permitindo concentrar-me no que queria fazer”. As preocupações mais básicas de um estudante deslocado – “o passe, o supermercado, as propinas que não são nada baratas” – passam para segundo plano e é nos estudos que se concentra de forma mais afincada. O facto de a bolsa ser monetária permite “que o estudante a dirija para o que lhe for mais conveniente”, uma vez que “as necessidades, as condições financeiras e os problemas são diferentes” de pessoa para pessoa.

 O futuro de Sofia

Sofia antevê “um futuro brilhante”: o objetivo da estudante de Jornalismo, depois de terminar o mestrado, é o de “permitir a toda a gente o acesso à cultura” , algo que gostava “de instigar e melhorar na sociedade” portuguesa. Graças à bolsa Futuro Santander, o presente de Sofia faz-se no sentido de alargar horizontes. Quando a questionamos sobre o lema Transformar Vidas, e a associação à bolsa que ganhou, é perentória em afirmar: “Transformar vidas é algo muito lato e muito abrangente, mas são as pequenas coisas que trazem as grandes transformações.” Neste momento, os estudantes de 26 Instituições de Ensino Superior portuguesas podem inscrever-se nas Bolsas Santander Futuro. A convocatória está aberta até dia 11 de Dezembro.